segunda-feira, 1 de setembro de 2008

O caloteiro

A criança cresce na direção em que for elogiada
As vezes tendo que levar algumas palmadas
Quando a nossa vida aqui for terminada
Naturalmente a nossa alma estará dando risadas
Ao ver triste chorando a rapaseada
Que por sua vez não sabe de nada
Mas que sempre haverá gente danada
Que só vai acreditar mesmo
quando chegar ao fim da cavalgada
Aí dirá a si mesma
Nossa mãe do céu acabei ficando sem nada
Ainda bem que nunca fiquei devendo nada
Se não com que a dívida seria paga
Cruzeiro Real Dólar ou porrada
A última seria a melhor indicada
Visto que aqui fiquei sem nada
até a próxima camarada. autor Orlando Mascarenhas

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